Explique, secretário Miguel Grillo

Teta pública

O senhor tomou posse no cargo de secretário da Sesan em 2 de março do ano passado e encontrou dois Assessores III, para assessorá-lo: Geraldo Lourenço dos Santos [da executiva do PRTB], assessor III; e Jamil Ribeiro [presidente do PRTB], que estavam no cargo desde 2013, com o antigo secretário. Ambos ganham, cada um, R$ 3.163,43 mensais, tendo como atribuições legais: assessorar o titular do órgão onde estiver lotado na formulação e implementação dos planos, projetos e programas de sua área de atuação; acompanhar o titular do órgão em reuniões administrativas, eventos e viagens oficiais; representar o titular do órgão em reuniões e eventos oficiais; manter contato com entidades político-administrativas, representativas de classe e associações de bairros; acompanhar a implementação dos programas, projetos e atividades no âmbito do órgão a que está vinculado.
Em 14 de setembro de 2015 foi nomeado Teofilo Fábio da Silva [genro de Silvio Barros II], assessor II, com as mesmas funções legais dos dois outros mas recebendo R$ 4.509,89, ou seja 42,56% mais que os demais.
Explique, secretário o porquê desta distorção se as atribuições legais são as mesmas. A Sesan precisa desses 03 comissionados para assessorá-lo diretamente? Com todo o respeito, caríssimo Grillo, esses cargos são uma afronta à inteligência da sociedade maringaense e a nomeação o genro do ex-prefeito, uma demostração clara de desvio de dinheiro público. A administração trata o erário como se fosse sua propriedade. Se um parente dos Barros tem dificuldade de emprego, nomeia-se. Se cabos eleitorais precisam ganhar, idem. Até quando Maringá vai aceitar pacificamente esses desmandos?
PS. Desculpe a indignação, vou deixá-lo explicar.
Akino Maringá, colaborador

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