Nos canteiros, grevíleas agredidas

Grevílea

As fotos acima são de grevíleas plantadas no canteiro central da avenida Sophia Rasgulaeff, esquina com a rua Gilson Ricardo Gomes de Castro (esq.) e com a rua Sete de Setembro, no Jardim Liberdade, em Maringá. Separadas por apenas uma quadra, são as primeiras da fila e estão feridas.
O advogado, músico e poeta Zé Roberto Balestra, que viu as árvores serem plantadas há muitos anos, explica o procedimento, reprovável, que levou as duas árvores a estarem machucadas:
“Por um código não escrito criou-se o hábito de a população colocar esse tipos de lixos no início do canteiro central da avenida com pista dupla, e, depois que forma um monte, vem uma pá-carregadeira, um caminhão, e alguns funcionários da prefeitura e recolhem aquilo tudo.
Só que um problema está acontecendo com esse jeito tupiniquim de resolver um problema criando outro: a cada pazada da pá-carregadeira no chão pra pegar o lixo, lá vai um pouco da terra que rodeia as árvores (grevíleas) próximas, normalmente a primeira da fila, porque fica próxima da esquina, mais fácil para a pá-carregadeira.
Ontem me revoltei ao ver que, sem nenhuma atitude de a administração municipal concretar uma parte noutro lugar que não o canteiro central arborizado pra população descarregar essas coisas, ou estabelecer outro modo menos troglodita pra resolver isto, agora será que, a prosseguir assim, a primeira grevílea da fileira – que já está com as raízes à mostra – terá de morrer pra dar lugar pra esse péssimo jeito tupiniquim – como falei antes – de solucionar uma coisa criando outro problema mais sério, que é o desrespeito pela natureza?”.

Grevílea

Antes que se testemunhe a morte de árvores por conta desse desserviço dos funcionários da prefeitura, que pode estar se repetindo em outros bairros da cidade, ele pede as devidas providências.

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