Duplicação da avenida Carlos Borges subiu no telhado

carlos borges

Quando o ex-prefeito Silvio Barros II (sem partido) e o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) anunciaram como promessa de campanha a duplicação da avenida Carlos Correa Borges, os moradores daquela região não imaginavam o que vinha pela frente.
Esta semana moradores começaram a receber o comunicado de que a duplicação se dará pelo Plano Comunitário de Melhoramentos, o que significa que serão eles quem bancarão a obra. Em alguns casos, o valor passa dos R$ 20 mil. O pessoal já se organiza para rejeitar o que classificam de ‘absurdo’.
Como a obra é pelo PCM, ela só sairá do papel se houver adesão de pelo menos 70% dos beneficiários. Como o PCM é voltado para loteamentos construídos à época em que não era exigido o asfaltamento, e trata-se de importante via do município, os moradores não entendem por que a prefeitura não banca a duplicação, já que os milhões gastos em propaganda informam que o paraíso é aqui.
De acordo com o contrato assinado em outubro do ano passado, entre a Prefeitura de Maringá e a Extracon Mineração e Obras (que, por sinal, abocanhou muitos empreendimentos públicos nos últimos anos na cidade), a obra custará R$ 9.317.892,38, sendo R$ 7.950.000,00 para o lote I e R$ 1.367.892,38 para o lote II.
O lote 1 refere-se ao trecho entre a rua Papa João Paulo I e a avenida Prefeito Sincler Sambatti (55.541,74m² de pavimentação e 1.954,00m de galerias). O lote 2 é o trecho entre a avenida Luiz Teixeira Mendes e a rua Papa João Paulo I (9.170,26m² de pavimentação e 203,00m de galerias). A duplicação deve estar pronta em 240 dias, após a assinatura da ordem de serviço.
Os contratos que estão sendo disponibilizados aos proprietários de terrenos ao longo da avenida estabelecem até 24 parcelas para a quitação dos serviços. O contrato ainda estabelece que o contribuinte cede automaticamente seu imóvel à empreiteira como garantia de pagamento.

Advertisement
Advertisement