MP apura pagamento de água e luz para salões comunitários

Mais de um ano depois da denúncia chegar ao Ministério Público Estadual, a Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público instaurou inquérito civil para investigar a notícia de que a Prefeitura de Maringá estaria pagando contas de água e luz de alguns privilegiados salões comunitários, pertencentes a associações de moradores presidida por gente ligada ao mesmo grupo político.
Pior: além de a prefeitura pagar as contas, os presidentes ainda ganham locando os salões para eventos particulares, como casamentos, aniversários e velórios., o que é vetado por lei federal.
Pupin estaria desrespeitando a lei 9.552, aprovada e promulgada pelos vereadores em 2013, que determina que o município pague as despesas de água e energia elétrica dos salões, que são bens públicos cedidos para as associações. O blog soube, porém, que o pagamento só é feito para quem tem vínculo com o grupo político do deputado federal Ricardo Barros (PP).
Em janeiro do passado a Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Paulino Carlos Filho chegou a anunciar que iria devolver o salão comunitário (Centro Comunitário Francisco Boanerges Vasconcelos) à prefeitura, pois a lei proíbe locar os salões construídos com dinheiro público.

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