Equívoco ou premeditação?

Esta semana o blog Taturana, de Paranavaí, comentou sobre o erro da Gazeta do Povo ao divulgar que o STJ havia autorizado a investigação do governador Beto Richa no caso de corrupção da Receita Estadual, o que ainda não ocorreu.
“Deslizes, erros, enganos ou falhas só não são cometidos por quem nada faz. Esta é uma realidade aplicável a todos os segmentos sociais e, portanto, é passível de perdão, mas, desde que a ação que lhe dera causa tenha sido cometida por equívoco, e não premeditada, nem muito menos dissimuladamente orquestrada em favor de interesses indignos, porque aí a coisa muda de figura; desborda-se para a injustiça gritante!”, diz trecho da postagem, que pode ser lida aqui.
Errar faz parte do jogo, mas toda a vez que em Maringá lemos sobre tribunais superiores não há como esquecer a manchete do principal jornal da cidade sobre o caso dos cargos comissionados da Procuradoria Jurídica do município, na gestão Silvio Barros II (sem partido). As informações também eram detalhadas, citando o ministro Gilmar Mendes como o autor do despacho que considerou os cargos regulares (ocupados por apaniguados políticos, entre eles gente ligada à imprensa local). A questão era que tudo não passava de inverdades. Possivelmente, a maior barriga da imprensa maringaense em todos os tempos – lembre aqui. Por trás, como no episódio estadual desta semana, cheiro de interesse político.

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