Construtora condenada por improbidade disputa construção do terminal intermodal urbano

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A Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda., que recentemente foi condenada pelo juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública a ressarcir o erário público municipal por improbidade administrativa na gestão Jairo Gianoto, é uma das habilitadas pela administração Pupin/Barros e disputa com a Itaocara Construções Civis Ltda. a licitação superior a R$ 27 milhões para a construção do Terminal Intermodal Urbano.
A decisão judicial suspendeu a construtora de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos, além de uma multa civil.
Os proprietários dqa Engedelp também foram condenados por improbidade ao ressarcimento integral do ano, tiveram os direitos políticos suspensos por cinco anos e deverão pagar multa civil correspondente a uma vez o valor do dano.
O terminal intermodal terá área de 22.308,47 m², e os recursos deverão vir do governo federal, via PAC 2 (Pró-Transporte). O prazo para construção é de 18 meses. Além dele, graças a contrato com a Caixa Econômica Federal, serão construídas três estações coletoras nas avenidas Morangueira e Kakogawa, onde serão implantados corredores de ônibus. A licitação das estações foi vencida pela Extracon Mineração e Obras Ltda., no valor de R$ 6,3 milhões e a dos corredores de ônibus pelo consórcio Contersolo-Weiller (R$ 13,4 milhões).
Um dado interessante: a Sial Construções Civis Ltda., do empresário Edenilso Rossi, amigo do ex-prefeito Silvio Barros II (sem partido) e  sócio do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), foi desclassificada pela comissão de licitação do terminal intermodal. Ele recorre da decisão. Dizem que vai ganhar o recurso e fará a obra. Já o consórcio Contersolo-Weiller venceu nada menos que a Construtora Sanches Tripoloni, na licitação dos corredores de ônibus.

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