Bonilha lamenta ausências de Pupin e Silvio em evento do TCE

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O presidente do Tribunal de Contas do Paraná, o maringaense Ivan Lelis Bonilha, lamentou a ausência do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e do secretário de Planejamento de Beto Richa (PSDB), Silvio Barros II (sem partido), ao discursar no 3º Fórum de Licitações, que reuniu cerca de 759 participantes no Teatro Calil Haddad.
Os dois não apareceram talvez por causa do tema do discurso do próprio Bonilha, que ressaltou a importância de o agente público adquirir bens e serviços pelo menor preço e maior qualidade, sempre por meio de processos licitatórios – coisa que Silvio II e Pupin não têm lá em muita conta.

O evento fez parte de quatro seminários simultâneos organizados pela Escola de Gestão Pública do TCE, reunindo 1.213 participantes, a maioria servidores públicos de vários municípios.
Em sua fala, Bonilha, primeiro maringaense a presidir o TCE-PR, disse não ter visto na agenda do prefeito Pupin nenhum evento mais relevante que este realizado pelo órgão que fiscaliza as contas públicas. Pupin não teve o cuidado sequer de enviar um representante para o evento.
Ao lamentar também a ausência de Silvio Barros II, disse em tom irônico que ele deveria estar em algum evento mais importante relacionado à secretaria que coordena. Inclusive, Barros foi apresentado pela oradora, que percebeu a gafe e imediatamente apresentou outra autoridade presente.
Após a crítica de Bonilha, ouviram-se vários “vixiiii”.
Falar de bens e serviços pelo menor preço e maior qualidade, sempre por licitação, é xingar Silvio e Pupin, a quem até hoje o Tribunal de Contas sempre deu tratamento especial. Basta lembrar a contratação, sem licitação, da Transresíduos no primeiro mês de mandato de Silvio Barros II, em 2005, no valor redondo de US$ 1 milhão. Se o TCE quiser fazer seu trabalho a sério teria, assim com o MP-PR, enviar uma força-tarefa até a Prefeitura de Maringá e levantar o ocorrido nos últimos 11 anos.

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