Sismmar fará assembleia hoje às 18h30 defronte o paço

Uma assembleia marcada para as 18h30 de hoje, defronte o paço municipal de Maringá, pode resultar no indicativo de greve do funcionalismo público municipal. A assembleia estava marcada inicialmente para acontecer na câmara.
É que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) não quer apresentar propostas aos servidores municipais.

Segundo a presidenta do sindicato, Iraídes Baptistoni, a assembleia será realizada em frente ao paço para que a população – e não apenas os servidores – também tome conhecimento das circunstâncias.
O sindicato informou que a comissão de negociação eleita em assembleia vem fazendo plantão em frente ao Gabinete do Prefeito. Ontem, Pupin prometeu que apresentaria propostas à categoria. Criou-se, então grande expectativa na categoria, porque essas propostas são necessárias para que os servidores tenham o que analisar na assembleia. Contudo, segundo a diretoria do Sismmar, Pupin não cumpriu com sua palavra, mais uma vez, ao não apresentar propostas. O “plantão” em frente ao gabinete ocorre desde as 13h30.
Na última assembleia, na semana passada, os servidores já haviam deliberado que uma nova negativa da parte do prefeito – que antes se limitou a pedir o “enxugamento” da pauta – poderia resultar em indicativo de greve. “O prefeito prometeu que apresentaria propostas e não apresentou. Agora, só vamos sair daqui do Paço presos, porque ele não tem o direito de fazer os servidores de bobos”, comenta Iraídes. A comissão de negociação, da qual ela faz parte, seguia (até as 17h30) aguardando atendimento no Gabinete do Prefeito.
“Queremos sentar com o prefeito e discutir as possibilidades”, diz Iraídes Baptistoni, presidenta do Sismmar. “Não queremos só um papel. Esperamos que a administração debata a pauta de reivindicações e faça uma proposta com base no estudo apresentado pelo Dieese”, explica Iraídes, sobre um estudo elaborado anteriormente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – e encaminhado a Pupin na quinta-feira passada.
Entre as reivindicações dos servidores estão cinco pautas prioritárias: reposição da inflação, com 10% de ganho real; a implantação do vale-alimentação de R$ 350 para todos os trabalhadores da Prefeitura (os servidores da Câmara já têm o benefício); aprovação de lei contra o assédio moral; o fim das terceirizações e/ou privatizações no serviço público; e a revisão do piso salarial para motoristas no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O Sismmar, que representa mais de 12 mil servidores municipais, segue buscando a boa vontade de Pupin para a abertura do diálogo entre as partes.
PS – Com a chuva, o jeito foi realizar a assembleia na câmara mesmo.

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