Sismmar convoca assembleia para avaliação dos 5,54%

​O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá realizará assembleia geral na próxima segunda-feira, às 18h30, para​ que a categoria avalie a nova proposta apresentada pelo prefeito Carlos Roberto Pupin (PP).
Definida na assembleia do dia 21, a paralisação está marcada para iniciar na próxima terça-feira.

A greve foi aprovada após proposta de 4% da administração, ou seja, 7,08% abaixo da inflação. Em mesa de negociação, Pupin ampliou esse índice para 5,54%, a metade do mínimo reivindicado pelos servidores na última assembleia.
Segundo a presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni, o cenário não difere muito do anterior. A proposta de Pupin – que sugere dar o restante da inflação apenas em janeiro e se a prefeitura alcançar a arrecadação de R$ 998 milhões –, segue considerada indigna pelo sindicato porque o prefeito não dá qualquer garantia da reposição do restante da inflação.
“Os servidores também não têm garantia nenhuma de que o prefeito vai apresentar os números corretos da arrecadação, pois já temos um exemplo disso”, comenta Iraídes, referindo-se a uma irregularidade notada pelo Dieese nas prestações de contas da Prefeitura de Maringá. Segundo o Dieese, a Prefeitura apresentou despesas de pessoal ao TCE e ao Tesouro Nacional que não batem com os valores que estão no Portal da Transparência (leia os detalhes aqui).
Iraídes explica que a reposição da inflação é necessária porque já se trata de uma perda acumulada nos últimos 12 meses. E acrescenta que, apesar de o SISMMAR não concordar com o índice de 5,54%, caberá à assembleia avaliar a proposta. “Aceitar ou não esse valor compete apenas aos servidores, em assembleia. O sindicato é apenas o porta-voz para negociar em nove dos servidores”, esclarece. A assembleia acontecerá na Câmara de Maringá.

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