Vereador preso por violência doméstica joga bola no 4º BPM

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Nesta quinta-feira faz 10 dias que o vereador Luizinho Gari (sem partido) está preso, acusado de ameaçar a ex-mulher, por determinação da juíza Mônica Fleith, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Maringá.
Há uma semana ela negou o pedido de revogação da prisão. Um dia depois de a juíza negar sua soltura, véspera de feriado, Gari participou de um jogo de futebol no campo do 4º Batalhão Policial Militar de Maringá, onde está em prisão especial desde a terça-feira da semana passada.
Usando colete, o político e servidor público municipal integrou um dos times. Também participou da peleja o policial Demetrius de Carvalho, acusado de matar quatro jovens em Flórida, micro-região de Maringá, com quem Gari divide acomodações na sede do BPM, na Vila Nova, zona leste da cidade.
O blog não conseguiu confirmar se a medida judicial que determinou que o vereador ficasse detido no quartel da Polícia Militar inclui a prerrogativa de jogar bola. No despacho que negou a revogação de sua prisão, a juíza Mônica Fleith considerou que ele deveria permanecer mais tempo preso para “poder refletir sobre seus atos” e se comprometer a mudar seu comportamento, que estaria violento há alguns meses.
Nessa mesma data a justiça negou pedido feito por sua ex-mulher, Camila, que queria que Gari fosse transferido para a Casa de Custódia, sem regalias.
Quando trabalhava na Secretaria de Serviços Públicos Gari teria jogado uma marmita em um colega de serviço, numa discussão. Em janeiro deste ano ele foi detido pela polícia por dirigir sua S10 com sinais de embriaguez alcoólica.

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