“Que diferença existe entre pecado e corrupção?”

papa

Repasso, para análise do ex-prefeito Silvio Barros II, esta pergunta que foi feita ao Papa Francisco que assim respondeu: “A corrupção é o pecado que, em vez de ser reconhecido como tal e de nos tornar humildes, é transformado em sistema, torna-se um hábito mental, um modo de viver. Não nos sentimos necessitados de perdão e de misericórdia, mas justificamos a nós mesmos e aos nossos comportamentos”.
O papa continua: “Jesus diz aos discípulos: se alguém te ofende sete vezes ao dia e sete vezes volta a ti para pedir perdão, perdoa-lhe. O pecador arrependido, que depois cai e recai no pecado por causa de sua fraqueza, encontra novamente perdão, desde que se reconheça necessitado de misericórdia. O corrupto, ao contrário, é aquele que peca e finge ser cristão, e com a vida dupla provoca escândalo. O corrupto se cansa de pedir perdão e acaba por acreditar que não deve pedir mais.

Não se transforma de repente em corrupto; existe um longo caminho de declínio, para o qual se desliza e que não se identifica simplesmente com uma série de pecados. Alguém pode ser um grande pecador e no entanto, pode não ter caído na corrupção”.
Meu comentário (Akino): O que acha, caro pré-candidato, concorda com o Papa? O senhor se considera um pecador? Ou acha que Jesus lavou todos os pecados, inclusive os da corrupção? O que pensa de servidores municipais ganharem tão pouco, sem reposição da inflação de uma vez, e dois parentes dos senhores (irmãos Barros) na Sesan, sem trabalharem dentro das funções legais, ganharem respectivamente R$ 7.140,83 e R$ 4.509,89. Isto é pecado, ou corrupção?
Akino Maringá, colaborador

Advertisement
Advertisement