O PP desembarca

Por 37 votos a 9, agora à noite, a bancada do PP na Câmara Federal decidiu que votará no próximo domingo pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como diriam os petistas, os aliados – entre eles o vice-líder Ricardo Barros, que se declarava indeciso no final de semana – viraram “golpistas”.
O partido vai entregar o Ministério da Integração Nacional. Resta saber se Barros retirará sua indicação no Ministério da Saúde, o ex-secretário municipal de Maringá Antonio Carlos Nardi, secretário nacional de Vigilância em Saúde.

“Aqueles que estão em situação constrangedora ou indecisos vão nos acompanhar. Esperamos 40 votos na bancada”, disse o deputado Júlio Lopes (PSB-RJ), um dos principais articuladores da parcela da bancada que defende o impeachment.
PS – Barros, que é tesoureiro-geral do PP e vice-líder de Dilma, que vinha resistindo aos apelos populares e dizia que só respeitaria a decisão partidária, divulgou nas redes sociais que espera “que esta decisão seja melhor para o Brasil e para todos o brasileiros”.

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