Concorrência para o Contorno Sul Metropolitano é adiada

Prevista para ontem, a concorrência para a construção do Contorno Sul Metropolitano, pela qual o governo federal pagaria até R$ 354 milhões, não aconteceu.
Oficialmente, foi adiada por conta de uma solicitação de revisão orçamentária da planilha de preços por parte das empresas que manifestaram interesse na obra. Idealizado pelo deputado federal Ricardo Barros, tesoureiro-geral do PP, o Contorno Sul Metropolitano envolve grandes interesses imobiliários.

A informação, de Murilo Gatti, está em O Diário deste sábado. De acordo com a matéria, segundo a assessoria de imprensa da Superintendência do Dnit no Paraná não há previsão de quando os técnicos do departamento vão concluir a análise do questionamento das empresas em relação aos valores propostos.
“O que se sabe é que, após a conclusão desse processo, o edital tende a ser reaberto com novo prazo para a manifestação de empresas interessadas em construir o novo desvio rodoviário na região.
“O projeto do Contorno Sul Metropolitano prevê o início do desvio dentro de Maringá, em área próxima ao patrimônio de São Domingos. Após cortar a zona rural da cidade, a rodovia vai cruzar uma pequena faixa do município de Paiçandu, próxima a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no limite entre Maringá e Paiçandu. Depois, o contorno passa próximo ao Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Junior, passa por dentro da Cidade Industrial de Maringá e segue em direção à zona rural de Marialva. O desvio segue dentro do município de Sarandi e volta a cortar mais um trecho de Marialva, onde o reencontro da via com a BR-376 vai ocorrer ao lado da usina de biodiesel BSBios.
O prazo para a construção determinado no edital é de 1.080 dias após a assinatura da ordem de serviço, o equivalente a três anos. O projeto prevê trevos completos nos cruzamentos do contorno com a BR-376, PR-323 e PR-317, bem como no prolongamento da Avenida Carlos Correia Borges, próximo à Cidade Industrial de Maringá. Também são previstas pontes sobre os ribeirões Pinguim, Água Ipú e sobre o Córrego Água Suja. O estudo contempla ainda um viaduto sobre a linha do futuro transporte VLT, próximo ao aeroporto, conforme projetos da prefeitura, que também planeja a construção de um terminal multimodal no ao lado do desvio”.

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