Pupin nomeia parentes de CCs que saíram para disputar a vereança em Maringá

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Recentemente a prefeita de Campo Mourão, Regina Dubay (PR), ganhou o noticiário nacional ao substituir os cargos comissionados de sua administração por parentes deles. Eram cinco, que se desincompatibilizaram para disputar a eleição deste ano, mas, diante da péssima repercussão da notícia, três deles foram exonerados.
Pois não é que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) fez a mesma coisa em Maringá?

Dos vários cargos comissionados que deixaram a administração no final de março, prazo fatal para a desincompatibilização, pelo menos três tiveram parentes nomeados na sequência.
Sergio Marcos Bueno, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, que veio de São José dos Pinhais no ano passado, pré-candidato pelo PRB, foi substituído pelo próprio filho, William Marcos Scheffer Bueno. O filho vai ganhar o mesmo que o pai: R$ 7.140,83. Bueno estaria em disfunção; nomeado no Gabinete do Prefeito, dava expediente no CSU Deputado Rivadávia Vargas.
Outro caso é o do ex-vice-prefeito Willy Taguchi, pré-candidato do PTB, que era diretor-geral da Secretaria de Habitação. Sua mulher, Meiry Tomiyama Taguchi, que é funcionária de carreira (agente administrativo, R$ 1.406,80 mensais) foi nomeada 12 dias em cargo comissionado depois que ele deixou o cargo. Ela assumiu uma gerência na Secretaria da Mulher, com salário de R$ 4 mil.509,89.
O terceiro caso tornado público é o de Maria Izabel Nogueira, que cuidava das ATIs na Secretaria de Esportes e Lazer, também com o salarião de R$ 7.140,83. Ela foi substituída pela sobrinha, Mônica Nogueira Ferreira.
Maria Izabel é muito ligada à dona Luíza Pupin, e sua irmã é funcionária antiga da residência da primeira-dama. A tia da nova assessora será candidata a vereadora por um dos partidos do chamado condomínio de Ricardo Barros, que é o paizão de todos.
Quer dizer, assim como em Campo Mourão, em Maringá o prefeito usa o dinheiro do contribuinte para ajudar as famílias dos cabos eleitorais do seu grupo político. Isso é o que veio a público. Pode ser que existam outras situações semelhantes.
Trata-se de uma espécie de Bolsa CC – que consome cerca de R$ 20 milhões por ano, bancada pelo bolso do maringaense. (Atualizado)

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