Omissão e mau exemplo da prefeitura fazem proliferar corte ilegal de árvores em Maringá

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Enquanto a Prefeitura de Maringá dá mau exemplo e derruba mais de 450 árvores em apenas três avenidas (Kakogawa, Morangueira e 19 de Dezembro), a cidade continua sem um plano de manejo de árvores, o que faz proliferar os chamados pica-paus – pessoas que cortar árvores do passeio público sem autorização do município -, especialmente na periferia.
Se não há um sistema de proteção à vegetação, o que dizer de punição a quem comete este tipo de irregularidade?

No último sábado, um desses pica-paus chegou a interromper a rua Rubelita, no Jardim Santa Helena, para derrubar uma árvore defronte duas casas geminadas, o que causou revolta em alguns moradores. Dizem que as árvores vêm sendo cortadas nas calçadas de várias ruas do Jardim Santa Helena e redondezas da avenida Mandacaru, já que a atividade é rentável e a prefeitura não fiscaliza.

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O problema geralmente é o descarte. Como se vê nas fotos, galhos e folhas são colocados até dentro de carro. Neste caso, foram jogados num terreno baldio.
O negócio é aguardar a boa vontade dos governantes de Maringá, que com sua omissão acabam incentivando os pica-paus, ajudando a tirar de Maringá a fama de cidade verde.

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O negócio é aguardar que gente que gosta da cidade e queira cuidar dela assuma a prefeitura.

(*) Postagem ‘dedicada’ a todas as centenas de CCs da Prefeitura de Maringá, em especial às secretarias de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Silvio Barros II, Carlos Roberto Pupin e à primeira-dama Luíza Pupin, que um dia já se preocupou com o assunto.

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