Ligações processantes

Uma nova Comissão Processante poderá ser formada hoje e tem tudo cassar o mandato do vereador Luizinho Gari (PP). Esta, voltada para a ameaça que ele redigiu em papel da Câmara de Maringá, e entregue por um de seus assessores.
Tem mais chances de vingar do que o objetivo da atual CP, que é a falta de decoro por causa da ex-mulher – e isso apesar da ‘defesa’ pífia que entregou aos vereadores.
Aliás, dizem que Gari ficou sem advogado porque lhe pediram R$ 60 mil para fazer a defesa. R$ 60 mil, vejam só, é o valor que circula nos bastidores que lhe teriam oferecido para não assinar o requerimento da CPI do Lixo.
Chama a atenção em todo o processo a ligação entre os personagens. Camila, ex-mulher do vereador, foi assessora do então deputado estadual Enio Verri (PT) entre 2009 e 2014, ganhando mais de R$ 3 mil, fato revelado por este modesto blog.
Consta que neste período Gari, que era proprietário de uma empresa de transporte de resíduos, teria feito um empréstimo junto a Mário Verri, e não teria saldado. Em seguida, pulou de galho e abrigou-se nos braços de Ricardo Barros (PP), fazendo campanha para Maria Victória.
O primeiro pedido de cassação de seu mandato por falta de decoro partiu do professor Jorge Villalobos (PT), mas foi rejeitado em plenário. O segundo pedido, acatado, partiu de uma ONG presidida pela professora e ex-secretária municipal Tania Tait, pré-candidata a vereadora pelo PT e casada com o ex-jogador Luis Antonio Rocha, ex-assessor de Mário Verri e hoje assessor do deputado federal Enio Verri (PT).

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