Os escombros

De Merval Pereira, hoje em O Globo, analisando o ministério Temer:

Ainda há tempo para rever certos atos, mas a distribuição de ministérios para partidos já está demonstrando a precariedade da solução.
O novo ministro da Saúde Ricardo Barros, que substituiu a primeira escolha do médico Raul Cutait por que seu partido, o PP, não aceitou uma designação técnica, já deu declarações no mínimo polêmicas.

Barros disse que a pílula do câncer pode dar resultado, apesar da críticas dos especialistas, porque “a fé remove montanhas”, e admitiu que terá que colocar indicações políticas em setores do ministério, uma das razões pelas quais Cutait acabou sendo rejeitado: ele queria nomear técnicos para as secretarias técnicas, como a sociedade esperava.
Uma coisa é entregar a partidos políticos ministérios, outra é colocar ministros incapazes em lugares estratégicos.

Advertisement
Advertisement