Represamento de nomeações

Campus UEMHá cerca de 100 candidatos já convocados pela Universidade Estadual de Maringá e aguardando há meses – alguns já mais de 1 ano- a nomeação pelo governador Beto Richa. A maior parte de concursos de 2013 e 2014, informa leitor ao blog.
A política é conhecida: deixar avolumar as nomeações e usá-las como peça de marketing. A Seti contabiliza 1315 nomeações desde 2011. O número seria relevante se fossem vagas novas, mas boa parte é reposição de professores. Ou seja, retrata uma situação de penúria.

A realidade, continua leitor do blog, é que a UEM e as outras públicas paranaenses, em função da política de postergar nomeações, trabalha com parte do quadro formado por temporários, em uma situação que não favorece a qualidade de pesquisas, extensão e ensino.
A demora nas nomeações faz ainda com que os primeiros colocados dos concursos desistam de assumir, já que acabam encontrando novas oportunidades de trabalho em lugares cuja contratação é mais célere. Resultado: as nomeações acabam por efetivar os 2°s ou 3°s colocados, perdendo os nomes teoricamente mais fortes. Quadro lamentável que mostra a pouca disposição do governo em apoiar de fato as instituições públicas de ensino, tão relevantes para o Estado e sua população. Talvez esse seja o objetivo, favorecendo os amigos do governador proprietários de instituições privadas como o Unicesumar.

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