Se alguém morrer pelo fim do Mais Médicos, o governo Temer será o culpado, diz senador

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) responsabilizou o presidente Michel Temer e o ministro Ricardo Barros por mortes eventualmente causadas pelo fim prematuro do Programa Mais Médicos (PMM).
O líder da Rede no Senado anunciou que vai denunciar o risco de ‘genocídio” à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), juntamente com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

Randolfe apresentou uma questão de ordem ao presidente do Senado para instalar imediatamente a comissão especial para aprovar a MP 723 que prorroga o Programa Mais Médicos (PMM).
Dias antes de ser afastada, a presidente Dilma Rousseff editou a MP que renovaria o programa. Se a MP não for aprovada até 2 de julho, o Mais Médicos será simplesmente extinto.
“Não cometa mais este crime, presidente Temer!”, apelou o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), ao discursar nesta terça-feira, da tribuna do Senado, em defesa do Programa Mais Médicos (PMM), ameaçado de extinção pelo governo provisório.
Baseado nas afirmações do ministro da Saúde, Ricardo Barros, Randolfe atacou: “Só uma visão obtusa, fria e economicista poderia banir do Brasil um programa dedicado, essencialmente, a atender brasileiros nunca antes assistidos ou alcançados pelo Estado nos rincões mais remotos da Pátria”.
O líder da Rede no Senado lembrou que o PMM hoje atua em 4.058 cidades, 73% dos municípios brasileiros, e em 34 distritos dedicados às comunidades indígenas, hoje atendidas por 300 médicos do programa.
Pesquisas independentes, segundo o senador, mostram que a maioria de 86% dos entrevistados afirma que a qualidade da atenção melhorou após a chegada dos profissionais do Mais Médicos e 60% destacaram a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária. Leia mais.

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