A rede de doleiros da Odebrecht

Do site O Antagonista:

A Odebrecht comprou um banco no Caribe para realizar pagamentos de propina. O administrador desse banco, Vinicius Borin, delatou o esquema.
A Odebrecht remetia o dinheiro para o banco e, de lá, ele era depositado nas contas de doleiros, que repatriavam a propina.

A rede de doleiros incluía um chinês chamado Wu-Yu Sheng, responsável pela Operação Dragão, e dois irmãos baianos chamados Sadir e Amir, que tocavam as operações Kibe e Esfirra.
O rastro da propina de Cunha
O banco da Odebrecht no Caribe repassou propina a alguns dos protagonistas da Lava Jato. A RFY do doleiro Leonardo Meirelles, que deu 5 milhões de dólares a Eduardo Cunha, recebeu 5.357.000 dólares em depósitos da empreiteira.
A Splendid Core, que já havia surgido na denúncia contra Paulo Roberto Costa, recebeu 2.065.910 dólares do banco da Odebrecht. E a Enterprise Tech Industries, do doleiro Nelson Ribeiro, recebeu outros 2.619.839 dólares.
Mas há inúmeras contas cujos beneficiários ainda não foram revelados, como a Palmview Management (que recebeu mais de 5 milhões de dólares), ou a Kateland International (5,5 milhões de dólares), ou a Sabrimol Trading (8 milhões de dólares).

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