Já vem com primeira-dama

moro-rosangela

De Carlos Brickmann:

Um homem discreto, tímido, que pouco se manifesta fora dos autos do processo, virou ídolo nacional. No lançamento do livro Bem-vindo ao inferno, que prefaciou, sobre a caça a Roger Abdelmassih, viajou de Curitiba a São Paulo, com a esposa, por sua conta, chegou ao evento de táxi, foi recebido com rosas brancas, aplaudido; e foi embora. Nem o jantar aceitou.

Em Nova York foi o único brasileiro no jantar anual de gala da Time para as cem pessoas mais influentes do mundo, com Barak Obama, Donald Trump, Hillary Clinton, Putin, Angela Merkel. Time salientou que, sem maior autoridade que a de um juiz, “pode derrubar um presidente e talvez mudar a cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país”. Em Curitiba, num show do Capital Inicial, neste sábado, a música Que país é este deixou de ser destinada aos corruptos, como de hábito, e tocada em sua homenagem, enquanto o público delirava.
Em Nova York, houve até análise – favorável – da roupa de sua esposa. “Elegeu um vestido preto discreto e sofisticado. Clássico sim, careta não”. “Estilo clássico, porém com dose discreta de ousadia. Ela é uma mulher de personalidade, que reserva pequenas surpresas no jeito de se vestir”.
Sérgio Moro, anote, é candidato à Presidência. Já vem até com primeira-dama, Rosangela Wolf Moro, ambos investigadíssimos e até agora ilibados. A situação pode mudar, ele pode não querer. Mas está na lista. (Fotos: Marcos Ramos/Agência O Globo)

Advertisement
Advertisement