A candidata emprestou ou tomou emprestado?

Tentando dirimir dúvidas sobre os R$ 700 mil declarados como bem, pela candidata a prefeito de Curitiba, Maria Victória, filha do ministro da Saúde e da vice-governadora, fizemos esta postagem e obtivemos alguma respostas interessantes, das quais destaco alguns trechos: Do Hermes de Souza: ‘Se esta na ficha de bens, significa que a mesma emprestou este dinheiro a outra pessoa em 2015 e ainda não recebeu’. Ivan: ‘Agora, emprestar créditos é uma novidade. Normalmente empresta-se dinheiro’.
Destaco mais do conhecido contador Juarez Firmino: ‘Agradeço a lembrança de meu nome com um contador sério (…). Quanto ao tema, não posso emitir uma opinião adequada já que não vi a referida declaração. Mas, alguns colegas já comentaram tem procedimento. Quando você empresta dinheiro para uma outra pessoa física este direito será lançado na declaração de bens sim, se já vem de anos anteriores, deverá figurar no ano de 2015 e 2016. Se o contrário ela tomou emprestado deverá lançar em dívidas e não na declaração de bens, seja de banco ou de particular. Portanto há que se analisar melhor a situação. Obrigado Akino e continue sendo essa pessoa preclara, bem como seus textos.
Meu comentário (Akino): Não tinha pensado que poderia ser um empréstimo feito pela candidata, porque aparentemente ela não teria caixa para isso, a não ser que em dois anos tenha recebido recursos fora dos salários como deputada e de qualquer forma teria que explicar como seu patrimônio saltou 5.150% no período.
De quem teria ganho os R$ 700 mil e para quem teria emprestado (só poder particular, pois pra bancos seria aplicação)? Está confuso, e em nome da transparência, considerando a lei de improbidade administrativa que obriga agentes públicos a declaração de bens, pedimos ao MP eleitoral que solicite esclarecimentos da candidata, que é deputada estadual. Vejam o que diz a lei aqui.
Akino Maringá, colaborador

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