Ação do MPF e MP-RS questiona Barros por inauguração de UPA

Inauguração

O Ministério Público Federal em Caxias do Sul (RS) ajuizou ação civil pública com pedido de liminar para que a União, o Estado do Rio Grande do Sul e o município de Caxias do Sul sejam obrigados a realizar os atos de gestão necessários para propiciar a abertura, o início das atividades da Unidade de Pronto Atendimento Porte III em Caxias do Sul e o seu custeio. O Ministério Público do Estado do RS é coautor da ação.
Na ação ele citam o ministro interino da Saúde, Ricardo Barros (PP), por ter inaugurado uma UPA no Paraná, sem que ela tivesse funcionando.

O procurador da República Fabiano de Moraes e a promotora de Justiça Adriana Karina Diesel Chesani, que assinam a peça, lembram que as UPAs “constituem-se instrumento importante para auxiliar a diminuição das filas nos prontos-socorros dos hospitais” e que “nas localidades que contam com Unidade de Pronto Atendimento Médico, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.”
Fabiano e Adriana lembram também no texto da ação que, apesar de alegar falta de verbas, o atual ministro da Saúde – Ricardo Barros – inaugurou, em 1º de julho, a UPA 24 horas de Cianorte, sem que a unidade sequer tivesse iniciado suas atividades. Tanto o procurador como a promotora questionam “se o ministro da Saúde inaugurou recentemente uma UPA em Cianorte, no Paraná, por que não se poderia abrir em outros Estados nos quais ele não foi eleito como deputado federal?”. A ação também não deixa de salientar que a demora em inaugurar a UPA aumenta a possibilidade “de avarias aos equipamentos adquiridos, e não utilizados para os fins a que se destinam, enquanto a população do Município de Caxias do Sul forma imensas filas no “Postão” da cidade aguardando o atendimento médico de que necessitam”. Leia mais. (Foto: Jonas Oliveira)

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