Com contrato suspenso, pardais de Maringá estão desativados

Pardal

Nenhum dos pardais de Maringá está funcionando, ou seja, não está fiscalizando quem trafega em velocidade superior à permitida nas vias da cidade.
O contrato com a Tecdet Tecnologia em Detecções Comércio, Importação e Exportação Ltda., com sede em Bragança Paulista, foi suspenso.

A empresa vinha operando desde 2013 e a última prorrogação de contrato ocorreu em junho do ano passado, ainda na gestão do secretário Ideval de Oliveira, de Trânsito e Segurança, no valor de R$ 2.333.849,40, sendo R$ 2.172.913,08 para a locação dos equipamentos e R$ 160.936,32 para a locação de software.
A empresa instalou 28 unidades de equipamentos registradores eletrônicos de velocidade, com transmissão de dados e reconhecimento automático de placas (OCR), para fiscalização de, no mínimo, duas faixas de tráfego por ponto fiscalizado.
Estima-se que a Prefeitura de Maringá tenha gasto quase R$ 20 milhões com a empresa e com a contratação da Eletrosinal Tecnologia Eirelli, de Maringá. Esta, pertencente a Pérsio Bortolotto, foi contratada com dispensa de licitação para operacionalização e manutenção de 29 faixas, para controle de avanço de sinal e parada na faixa de pedestres. A mesma empresa foi contratada pela prefeitura, também com inexigibilidade de licitação, para fornecer os velocímetros espalhados por vias da cidade.
O blog soube que a administração municipal pretende realizar uma outra licitação para contratar uma nova empresa para cuidar dos pardais. As chances da Eletrosinal ganhar seriam excepcionais.

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