WD: caso dos ingressos vendidos em dobro ainda vai render

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A revelação de que o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e sua filha Maria Victória (PP), tinham contrato de parceria muito vantajoso com o Maringá Futebol Clube, do ex-vereador Zebrão (PHS), entre 2013 e 2015, ainda vai render.
Muito nem sabiam que ele detinha direitos sobre jogadores do clube. A parceria chegava a dar 100% de placas de propaganda para a empresa, a BB Corretora Ltda.; algumas delas foram negociadas com o governo do estado e grandes empresas, entre elas uma loteadora e uma montadora.

O caso, que tramita na 2ª Vara Cível na forma de ação coletiva por perdas e danos, porque os organizadores teriam vendido o dobro dos ingressos permitidos nas arquibancadas cobertas, remete a um setor em que negócios com compra e venda de atletas lembra operação típica de lavagem de dinheiro.
Não é possível saber o valor real da compra e nem da venda, aponta um especialista. Tudo que se colocar nos contratos legitima os recursos.
Sem contar que há casos em que os “patrocinadores” de esporte pagam propina ao agente público desse modo: obtém os favores e retribuem em patrocínio para o time. Muitas vezes, pagam valores irreais para ter a sua marca nos uniformes.

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