Por que Herculano é candidato?

Herculano

Assistindo, como estou fazendo com as entrevistas de todos os candidatos na Jovem Pan, a participação de Herculano Ferreira, que até julho era CCs da administração Pupin Barros, no cargo de Assessor I, com salários de mais de R$ 7.000,00, cujas atribuições legais e local de lotação, não ficaram muito claras são duvidosas. Lembrei de uma crônica do Padre Orivaldo, escrita há quatro anos, neste blog.
Nela, em resumo ela questionava por que Mariná tinha 8 candidatos a prefeito e 350 a vereador. Eis um trecho: “No caso de Maringá, para que 8 candidatos a prefeito? São capazes de mostrar 8 diferentes propostas de governo? E os mais de 350 candidatos a vereador? Com 50 ou 60 não daria para montar uma excelente câmara de 15 assentos? Os 300 restantes que me perdoem, mas será que reúnem capacidade para o cargo? Vamos falar francamente: o que eles têm mesmo não é muita cara de pau, falta de desconfiômetro ou mero interesse numa boquinha?”.
O que levou Herculano a ser candidato, se esteve 4 anos numa boquinha de uma administração de quem agora seria adversário? Por que teria impugnado a candidatura de um candidato apoiado pelo atual prefeito? As propostas do candidato são diferentes? Tem ele esperança de ser eleito? Seria um candidato laranja?
PS: Justiça seja feita, ele foi esperto ao esquivar-se de duas perguntas inteligentes do Rigon, que o colocariam em maus lençóis. Uma confessando que atuava da Secretaria de Controle Interno, o que é proibido para CCs, e outra… Sobre a outra não posso falar, pois medi as palavras, embora seja verdade, mas nem toda verdade pode ser dita em Maringá, neste momento.
Alino Rebouças, colaborador interino

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