Debate segue movimentado

Ao responder o ex-prefeito Silvio Barros II sobre a questão habitacional, Humberto Henrique informou que em 12 anos a administração municipal construiu cerca de 1.900 casas para famílias de 0 a 3 salários mínimos e prometeu construir o dobro em sua gestão. Silvio disse que criou a Secretaria de Habitação e o Fundo Municipal de Habitação. O petista refutou o interesse da administração em reduzir a fila de quem está aguardando casa, e lembrou que o orçamento de 2017 prevê apenas 0,5% para a habitação.

O alto número de cargos comissionados foi o tema da pergunta do petista para o candidato do PSB, Wilson Quinteiro. Ele afirmou que criará um fundo para ajudar pequenos empreendedores. “Vou aplicar o que aprendei nestes anos, no universo de captação de recursos”. Humberto Henrique lamentou o gasto de quase R$ 25 milhões com a nomeação de cargos comissionados, e prometeu utilizar bem o dinheiro a ser economizado. “Temos que administrar melhor com menos”, aduziu Quinteiro, dizendo que eliminará algumas secretarias.
Wilson Quinteiro perguntou a Ulisses Maia como buscar recursos se ele se posiciona como oposição. “Os recursos que chegam a Maringá são por conta de nossa cidade. (…) O que Maringá conseguiu do governo do estado nos últimos anos?”, questionou, frisando que não fossem os empresários a cidade teria problemas ainda maiores na área de segurança, por exemplo. Lembrou que o governo do PP recebeu mais recursos do governo do PT e que boa parte dos recursos são resultado de emendas parlamentares. “Basta manter boa gestão fiscal”. Depois de ouvir Quinteiro defender bom relacionamento com os governos, Maia disse que o ex-deputado apoiou Beto Richa e ganhou cargo comissionado no BRDE e também para a esposa, mas voltou a enfatizar que o governo do estado poderia ajudar mais Maringá.
Ulisses Maia perguntou a Silvio Barros II sobre a licitação do transporte coletivo. Silvio negou que houvesse irregularidade. Maia recordou que o Gaeco investiga a concorrência e que um ex-secretário e um funcionário municipal foram ouvidos coercitivamente. Ulisses disse ainda que o contrato com a TCCC vai até 2051 e que a empresa recebeu recentemente isenção de ISS. Ele prometeu rescindir o contrato com a empresa, se comporovadas as irregularidades sob investigação pelo Ministério Público.

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