Um primeiro turno sem pesquisa

Todas as pesquisas que seriam divulgadas até o próximo domingo, dia da eleição, em Maringá, estão suspensas por decisões judiciais em razão de fortes indícios de irregularidades.
A mais recente foi (mais uma) da Data Vox Assessoria e Pesquisa Ltda., de Maringá. Ela foi registrada no último dia 22, a coleta de material teria sido feita de 24 a 26.

O juiz Alexandre Kozechen concordou que a pesquisa estava irregular diante da ausência de ponderação quanto ao nível econômico e escolaridade dos entrevistados e erro na confecção dos cartões disco. Em decisão assinada ontem, ele estabeleceu multa de R$ 50 mil em caso de não cumprimento. O autor da ação, para a coligação Inovação e Transparência, foi o escritório de Vitor Borghi e Alexis Kotsifas.
Pela primeira vez nos últimos pleitos, não foi publicada nenhuma pesquisa realmente confiável, mostrando a intenção de votos do eleitor maringaense. Combina com uma campanha diferente, curta, sem dinheiro por parte da maioria dos candidatos, e onde, até prova em contrário, poder econômico, político e tempo de televisão parecem não ter muita influência sobre o eleitoraod.
No entanto, para manter a tradição, deve-se ficar atentos. Tem uma turma para a qual não pudor, limites ou regras, e muito jogo sujo ainda pode ocorrer daqui até o próximo domingo.

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