Lava Jato Maringá: Promotoria quer suspensão de direitos políticos e ressarcimento ao erário

O blog publica na íntegra a inicial da ação civil pública que foi aceita esta semana pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública, no caso envolvendo a contratação irregular da empresa paulista Sistema Pri Engenharia e Planejamento, em que o próprio Ministério Público faz analogia com a Operação Lava Jato, e que ocorreu nas últimas duas gestões.
O MP pede que Silvio Barros II e Carlos Roberto Pupin (ambos do PP) percam os direitos políticos por até 10 anos, além de ressarcir o erário por causa do dano causado e pagar multa civil.

“A qualquer cidadão médio que tome ciência da gravidade dos fatos apontados, soa irracional que a administração municipal tenha optado por uma alternativa ilegal, pouco eficiente e prejudicial ao Erário, que realmente só poderia ser explicada se os agentes tivessem agido dolosamente e em conluio”, diz a ação assinada pelo promotor Leonardo Vilhena.
Ao tratar da individualização das condutas, o MP lembra que Silvio Barros II e Carlos Pupin “pertencem ao mesmo grupo político, que está no poder há alguns anos nesta cidade e região. Evidência disso é encontrada até mesmo nos servidores públicos comissionados de maior escalão, que permaneceram, em linhas gerais, os mesmos de um mandato para o outro. Suas participações são absolutamente evidentes em cada um dos contratos ora contestados, na medida em que são signatários de todos eles, bem como das notas de empenho referentes a cada um dos contratos”.

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