A equação do corte de 216 CCs

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A surpreendente proposta de corte de 216 cargos comissionados na Prefeitura de Maringá nos leva a tentar resolver uma verdadeira equação matemática com o seguinte enunciado: Há 515 cargos criados, 446 preenchidos. Destes 325 por pessoas de fora do quadro de servidores efetivos.
Como chegar ao corte de 216, sem afetar os 325 que são, na quase totalidade, meros cabos eleitorais,e que não podem ser ‘prejudicados’?

Primeiro corta-se os 69 cargos não preenchidos. Faltariam 147 para serem extintos.Como há 121 de servidores efetivos, que optaram pelo recebimento do salário de comissionado, pois seus vencimentos são inferiores, o caminho mais lógico é cortar esses. Resultado 26. Este seria o corte de CCs de fora do quadro, cabos eleitorais. Em vez de 325 de hoje, teríamos 299 CCs. Esses 26, provavelmente seriam os Assessores IV, os de menores salários e para não desagradá-los haveria um rodízio. A cada seis meses, uns deixariam o lugar para outros. Para os servidores de carreira, aqueles que se mostrassem comprovadamente fieis ao grupo, haveria a compensação com FGs.
Esta é a matemática do corte de CCs, e não haveria, praticamente, nenhuma economia, já os CCs de carreira são os que menos pesam, pois ganhariam salários e vantagens, independentemente e serão compensados com FGs, mas de qualquer muito seriam prejudicados.
Alino Rebouças, colaborador interino

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