Morre Cláudio Pastro

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Faleceu na madrugada de hoje no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), o artista sacro Cláudio Pastro. O corpo será velado no Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra.
Seu sepultamento acontecerá às 16h, no cemitério do Mosteiro, precedido da Eucaristia em ação de graças por sua vida e ressurreição.
“Rezemos ao bom Deus que acolha em sua casa este servo bom e fiel!”, declarou o arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci José Nicioli, ao divulgar a notícia nas redes sociais. “Este irmão, com quem pude ter boa amizade, e que serviu a Igreja no Brasil e em outras partes do mundo, com seu dom extraordinário na área litúrgica. Na ressurreição, vai cantar as maravilhas de Deus eternamente”, declarou dom Gil Antonio Moreira, responsável pelos bens culturais no Regional Leste 2 da CNBB.
Cláudio Pastro foi quem projetou a capela do Seminário Santo Agostinho de Maringá. A arquitetura moderna e de forma arredondada, simboliza o mistério infinito de Deus. A última vez que Pastro esteve em Maringá foi em 2012, durante um encontro de Arquitetura e Arte Sacra.

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Claudio Pastro era considerado por especialistas de arte sacra como o brasileiro mais expressivo da atualidade nesta área. Paulistano, nascido em 16 de outubro de 1948 em uma família católica, é especializado em arte sacra e tem suas obras baseadas no Concílio Ecumênico Vaticano II.
Grande devoto da espiritualidade beneditina recebeu o título de oblato. Já reformou centenas de igrejas no Brasil e no exterior.
Formado em Ciências Sociais pela PUC, em 1972, se dedicava à arte sacra desde 1975, tendo cursado teoria e técnicas de arte na Abbaye Notre Dame de Tournay (França), no Museu de Arte Sacra da Catalunha (Espanha), na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo (Itália), na Abadia Beneditina de Tepeyac (México) e no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Entre diversos trabalhos realizados em diversos lugares do mundo, se destaca o acabamento do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, onde atuam os Redentoristas de São Paulo, além de trabalhos realizados em nossos conventos daquela Província.
Pintando desde os cinco anos de idade, Pastro usava os papéis de pão que a mãe Aloísia, chamada por todos de Luizita, guardava para ele desenhar e rabiscar. (Com informações do Portal A12.com)

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