Transparência de verdade: os candidatos estão dispostos?

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A ideia de indicação de uma pessoa, pelo Observatório Social, para comandar a Secretaria de Controle Interno na próxima administração municipal, esbarra em determinação do TCE-PR, que preconiza que controle interno deve ser exercido por servidores de carreira.
Não foi por outra razão que o dr. Rene Pereira da Costa deixou o cargo.

O mesmo vale para a Procuradoria, com a diferença que o procurador chefe pode ser de fora do quadro. Assim sendo, a Secretaria de Controle Interno, na próxima gestão deve continuar como nos moldes atuais, cuidando dos processos burocráticos.
Mas é possível, além dela, ser criada a CGU – Controladoria Geral do Município-, tendo o titular como status de secretário, diretamente vinculado ao prefeito, com assessoria para fazer, de dentro da prefeitura, o trabalho que o Observatório faz, com parceria com este, mas muito mais amplo.
A CGU monitoraria todas as secretarias, que teriam agendas obrigatoriamente divulgadas, no dia anterior e no dia seguinte, detalhando todas as audiências e os assuntos tratados. Seria uma forma de evitar que propinas fossem entregues diretamente nos gabinetes dos secretários, discretamente nos valores menores. Os sigilos telefônicos das linhas fixas e celulares seriam abertos, ou seja, eventuais acertos teriam que ser feitas por telefones particulares, de possíveis corruptos. Secretários e demais CCs publicariam suas declarações de renda, teriam que ter ficha limpa, límpida. Enfim, a CGU aplicaria todas as medidas de combate à corrupção, como proposta pela força tarefa da Lava Jato.
Alino Rebouças, colaborador interino

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