Um mundo reciclável, se é que me entende

Do Paçoca com Cebola:

E na administração municipal de Londrina muita coisa acontece e repete-se como enredo conhecido. O burburinho que toma conta dos endinheirados da região e que gostam de contratos públicos é o afastamento da empresa curitibana Paviservice da terceirização da coleta de lixo da cidade e consequentemente a contratação emergencial de uma empresa mais próxima da cidade, se é que nos entendem?
A história sempre se repete e não é um bom final, mas vale o preço a ser pago, já que a Justiça e o Ministério Público agem com uma certa lentidão conhecida desde o escândalo AMA Comurb e suas prescrições processuais, que demoraram 15 anos para condenar o primeiro lote de indiciados no desvio do dinheiro das ações da Sercomtel. O secretário importado da Bahia Fábio Goes, amigo de Homero Barbosa Neto, trouxe uma empresa lá da região do Pelourinho para atuar no lixo daqui e deu processo de devolução de 19 milhões de reais. Lá deu BO também em outras prefeituras.
Aqui na CMTU outra empresa – Ebepec – foi processada além de seus laranjas como sendo um braço de um grupo local pelo Ministério Público. Com o afastamento da empresa, veio com preço muito menor em licitação a Paviservice. E aí que mora o perigo: afasta-se a empresa licitada e contrata-se por dispensa em contrato emergencial a mais próxima, tipo Constroeste (que ganhou o contrato na gestão PP em Maringá antes das eleições) ou alguma que tem até um pequeno acervo técnico em prefeituras menores do Paraná. O preço com certeza vai lá para as alturas e quem paga é o cidadão. Fiquemos atentos.

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