Em ano santo de misericórdia…

divino espirito santo

Do leitor:

Num ano onde a Igreja Católica anuncia o Ano Santo da Misericórdia decidido pelo papa Francisco a Igreja católica de Maringá parece se posicionar contra as decisões superiores.
Observa-se a disparidade entre o que a Igreja Católica na figura do seu pontífice decide para a humanidade e os fatos que acontecem aqui.

A Igreja Divino Espírito Santo é uma paróquia central de Maringá. Teve por muitos anos Monsenhor Bernardo como pároco e este era conhecido pela grande acolhida a todos os fieis que vinham de todos os bairros de Maringá e municípios em busca de uma benção e orientação espiritual. Este mesmo pároco há 26 anos acolheu nesta paróquia fieis da renovação carismática católica que queriam se reunir para orar. De portas abertas acolheu a todos e o grupo de oração intitulado Filhos de Sião em pouco tempo constava de cerca de 1000 participantes que se reuniam semanalmente na paróquia para realizar uma reunião de oração. Isso transcorreu por 25 anos, monsenhor Bernardo faleceu em 2000, outros sacerdotes ali estiveram e todos acolheram o grupo de oração que continua com cerca de 1000 participantes semanalmente comparecendo ao grupo de oração.
Entretanto, no ano da misericórdia anunciado pelo papa Francisco (2015 a 2016), o pároco que assumiu a paróquia Divino Espírito Santo em 2014 (padre monsenhor Julio Antonio da Silva) anuncia que o grupo de oração deve ir para outro local (qualquer local para ele não importa –palavras dele) alegando que são muitos veículos que estacionam na rua e atrapalha o transito, alega ainda que precisa da igreja para realizar reuniões.
Após algumas discussões e intervenção do bispo o padre diz que então o grupo deve liberar a igreja em semanas especificas (quartas e quintas segundas feiras do mês) para que ele faça as reuniões da paróquia.
Acontece que se você passar na paróquia Divino Espírito Santo nas quartas e quintas segundas-feiras do mês vai verificar que a igreja esta fechada.
Então nossa duvida é: será que o referido padre está incomodado com a eleição do pregador do grupo de oração a vereador? Que motivos estariam realmente levando a arbitrariedade deste pároco quando a Igreja manda acolher os fiéis. Mandar embora 1000 pessoas de diferentes regiões de Maringá que percorrem distancia considerável para ir ao grupo de oração é aceitável?
Alem disso observa-se que o Setrans tem sido chamado para multar os carros estacionados na Igreja fato este que não se observa comumente em outras igrejas.

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