Quem lucra quando a saúde é tratada como bem de consumo?

brasil

De Leandro Farias, na CartaCapital:

A maior preocupação do brasileiro hoje está na área da saúde.
Este setor de extrema importância sofreu, porém, um grande retrocesso com a nomeação de Ricardo Barros (PP-PR) para o Ministério da Saúde após o processo de impeachment.

Nomeado por Michel Temer, o engenheiro civil e deputado federal vem demonstrando o seu total desconhecimento em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS). E já deixou claro, a partir de suas “gafes”, a favor de quem irá trabalhar em sua nova função: para o mercado de planos privados de saúde.
O atual ministro e seu partido, o PP, teve suas campanhas financiadas por empresários e operadoras de planos de saúde. Em 4 de agosto de 2016, por meio da Portaria Nº 1.482, instituiu-se um grupo de trabalho para discutir e elaborar um projeto de criação de planos de saúde populares.
Tal medida visa aumentar o lucro dos empresários de um setor que apresenta um faturamento anual na casa dos R$ 100 bilhões e funcionará como uma verdadeira “arapuca” para os usuários. Leia mais.

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