Minirreforma ministerial de Temer deve incluir a Saúde

Michel Temer

De Simone Iglesias e Eduardo Barretto, em O Globo:

Em meio à crise política que levou à demissão de mais um auxiliar, desta vez o assessor especial José Yunes, o presidente Michel Temer quer repactuar a relação com o Congresso para evitar novos sobressaltos que acabem por inviabilizar seu governo.
De olho em dissidências da base aliada, especialmente o “centrão” — grupo formado por partidos médios, como PP, PSD, PTB e PTB — e com a proximidade das eleições às presidências da Câmara e do Senado, Temer estuda fazer uma minirreforma ministerial, depois de sete meses à frente do Palácio do Planalto.

Quatro pastas estariam no plano, incluindo a que tem o maior orçamento e a peça-chave da relação do Executivo com o Congresso: Secretaria de Governo, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho. De acordo com um assessor do palácio, o principal desafio do governo é acalmar a base parlamentar para seguir com as reformas econômicas.
Outra pasta que pode passar por mudança é o Planejamento. Dyogo Oliveira é interino há quase sete meses, desde que o senador Romero Jucá pediu demissão do cargo. O Planalto também avalia alternativas que tenham melhor trânsito na base aliada para Saúde e Trabalho, cujos chefes – Ricardo Barros, do PP, e Ronaldo Nogueira, do PTB, respectivamente – são do “centrão”. O líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, é um dos cotados para assumir em um novo desenho ministerial.

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