O custo dos chefes de gabinetes e as atribuições

O valor é R$ 7.452.000,00, aproximadamente, em quatro anos de mandato, custo aos contribuintes maringaenses, entre salários e encargos, só 15 assessores de vereadores, ocupando o cargo denominado chefe de Gabinete, para cumprir horário de 6 horas por dia, durante cinco dias na semana.
Não é muito? Não está fora da realidade do mercado?

As atribuições, por lei, são: ‘desempenhar funções internas e externas; prestar assessoramento e aconselhamento ao Vereador junto ao qual exerce as atribuições de seu cargo; realizar estudos e pesquisas para subsidiar assessoramento no exame de proposições e expedientes em geral que passem pela apreciação do Vereador; efetuar e elaborar trabalhos relacionados com o serviço e a assistência às bases, de interesse do vereador; sugerir assuntos e temas para pronunciamento do Vereador; exercer atividades de divulgação dos trabalhos realizados e relações públicas do Vereador; controlar a assiduidade e frequência ao trabalho dos assessores lotados no respectivo Gabinete, bem como as atividades por eles realizadas; supervisionar, coordenar e controlar as atividades diárias do Gabinete, promovendo o ajuste das atividades ao plano de ações, atividades e programas.’
Analisemos: O que significa aconselhamento? Quer dizer que o chefe ganha para dar conselhos? Que tipo de conselhos?
Analisei e cheguei à conclusão que é um enchimento de linguiça que não diz nada com nada. Coisas dos tempos de John, Macieira, Hossokawa e que ficaram. Dr. Cruz conseguiu reduzir o número de assessores e eles criaram a figura do chefe de Gabinete (este é só um caso), com salário absurdo, que, segundo boas línguas, nem sempre fica com quem recebe.
Boris Casoy diria que isto é uma vergonha, mas podemos dizer que isto é Brasil, onde o povo é muito passivo e aceita pagar a conta. Muitos são otários mesmo, no sentido de ingênuos. Esperamos que os novos vereadores, preocupados com o ajuste fiscal, proponham a redução.
Akino Maringá, colaborador

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