Mais que legislar, vereador deve fiscalizar

Câmara de Maringá

Assisti parte da primeira sessão da nova câmara de Maringá, e comento.
Na verdade assisti só o começo, até os discursos dos vereadores Homero, Jean e Teles, com a participação do Bravin e Mário Verri.

O primeiro secretário sugeriu que a leitura das indicações fossem suprimidas, por cansativas. Concordo. Bravin disse que é necessário e que o vereador que não fizer isso, atender aos eleitores, apresentando indicações, como para corte de árvores, por exemplo, ‘dança’. Aconselhou. Notei um certo nervosismo nas falas dos novos, o que é normal. Jean Marques disse que a principal função do vereador é legislar. Discordo, mais que legislar, vereador em Maringá precisa fiscalizar, pois leis temos demais e não há, praticamente, mais temas para novas leis.
Sobre as indicações para cortes de árvores, penso que não é trabalho para vereador. É serviço para Ouvidoria, e para a Diretoria de Assuntos Comunitários (que coisa! voltou), que tem um diretor e quatro assessores comunitários. Sugiro que os vereadores procurados peçam para os interessados que entrem em contato com a Ouvidoria e com os ‘assuntos comunitários’, e, se não atendidos, passem os protocolos para os vereadores, que como fiscais cobrarão. Homero disse que não é oposição e até elogiou a reforma administrativa, com redução de 515 para 150 CCs.
Destaque para a boa condução do presidente Hossokawa, que tolerou o tempo dos discursos, mas terá que disciplinar. Esses cinco minutos são mais para uma espécie de conversa, e não para discursos por escrito. Quero ver Flávio Mantovani, se terá a mesma desenvoltura do Band Notícias. Bom guru, tem. Não é mesmo amigo, Milton?
Akino Maringá, colaborador

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