Professores discutem greve neste sábado em Maringá

A partir das 9h deste sábado, no parque de exposições de Maringá, professores da rede pública estadual de ensino realizam uma assembleia que terá como um dos itens a avaliação da deflagração de uma nova greve.
A expectativa da APP-Sindicato é de que ao menos três mil pessoas, de todo o Estado, participem da atividade.

O grande impasse, no momento, é a questão da distribuição de aulas. Segundo o sindicato, o governo editou em janeiro uma resolução, a 113/2017, que caiu como uma bomba nas escolas, porque penalizava e desrespeitava toda a legislação que trata da hora-atividade. “Hoje, em mas uma estratégia sorrateira, após a Justiça conceder liminar contra o corte promovido na hora-atividade, o governo simplesmente editou uma nova resolução – a 357/2017 – através da qual continua considerando que a hora aula é de 60 minutos, não 50. Na prática, e pelo entendimento do governo, até o horário do recreio deve ser considerado hora-atividade”.
O presidente da APP, professor Hernes Silva Leão, explicou que a avaliação da categoria é determinante no atual cenário. “Este movimento do governo Beto Richa é uma afronta à nós e à Justiça. Precisamos urgentemente avaliar e organizar as nossas mobilizações para resistências em duas grandes frentes de debates: no Paraná, por conta do intenso ataque que o governo resolveu realizar contra a nossa categoria; e no Brasil, com a tramitação da reforma da previdência, reforma do Ensino Médio e outras reformas que atacam direitos dos trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada”, explicou. Hermes lembrou que é fundamental a participação massiva dos trabalhadores em Educação. Em outubro do ano passado, os educadores permaneceram em greve por 15 dias, em uma tentativa de pressionar o governo para abrir as negociações com a categoria

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