E agora?

Por Luiz Carlos Rizzo:

Sobraram ingenuidade, ódio, ranço ideológico e falta de espírito crítico em quem acreditou que a quadrilha de Temer e cúmplices tucanos, peemedebistas e pepistas queriam, com sinceridade, fazer algo em benefício do país.

Basta ver a composição do ministério e a base congressual: venais, manchados pela corrupção e com extensão ficha criminal.
A grande mídia também lucrou com o golpe constitucional porque havia sido acordado que as verbas publicitárias no governo de Frankstemer seriam reajustadas na estratosfera.
Aqueles de boa fé que, usando camisa da corrupta empresa prviada CBF (seleção brasileira de futebol) gritaram “Fora, Dilma”, sentem-se naturalmente constrangidos pelo no que deu.
Moro e MPF, que posaram de “salvacionistas”, sabiam que, no fundo, no fundo, a deposição de Dilma serviria para – lá na frente – tentar inviabilizar Lula em 2018. E permitir à quadrilha de Temer assumir o poder e ficar com as chaves dos cofres públicos.
O silêncio das ruas e panelas é revelador. O final da história de terror estrelada por Frankstemer, coadjuvado também pelo STF, Polícia Federal e andar de cima, é imprevisível. Infelizmente, dá pra pensar no pior.

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