Um mico milionário

Semop

A Prefeitura de Maringá deverá disponibilizar à imprensa o material mostrado em power point na manhã de hoje e que estarreceu até macaco velho em política.
O estudo preliminar, feito em apenas dez dias pela Secretaria de Obras Públicas, nada mais fez do que provar que a situação do Parque Industrial Cidade de Maringá era aquilo que algumas poucas pessoas na cidade tinham coragem de falar.

Políticos de variados matizes defendem a responsabilização dos autores do desperdício do dinheiro público.
No ano eleitoral de 2012, por determinação do hoje ministro Ricardo Barros, seu irmão mais velho, Silvio Barros II, direcionou todos os recursos livres para o empreendimento, feito nos mesmos moldes do traçado do Contorno Sul Metropolitano, para valorizar áreas adquiridas por privilegiados. Até a conhecida Taça Maringá de Futebol Suíço, que era até então um evento tradicional, foi cancelada para que recursos públicos fossem carreados para o parque industrial.
A decepção de políticos – entre eles aliados como Mário Hossokawa, Belino Bravin e Odair Fogueteiro – só perdeu para as empresários, que acreditavam no grupo que ficou no poder por 12 anos e garantia, como se viu na campanha eleitoral, que o empreendimento estava garantido.
A grande discussão, a partir da divulgação da realidade do parque, é saber o que fazer com ele.
Lembre-se, bem a propósito, que as administrações Barros e Pupin torraram muito dinheiro público, mais que os R$ 65 milhões contabilizados até agora, para divulgar o Parque Industrial Cidade de Maringá. Propaganda vendendo lotes do parque foi veiculada numa mega-campanha publicitária em outras cidades do Paraná e até em outros estados – havia propaganda até no aeroporto de São Paulo…

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