Benefícios de Paulo Roberto Costa podem ser cancelados

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba pediu ao juiz Sergio Moro para desconsiderar os benefícios da delação premiada e condenar o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa – na foto com o tesoureiro-geral do PP, Ricardo Barros – a até 8 anos de prisão com base na lei de organizações criminosas.
PRC é considerado o principal delator da Lava Jato.

O motivo: uma sucessão de contradições do delator, suas duas filhas e um genro em um processo por destruição de provas. A informação é de Graciliano Rocha, no BuzzFeed.
Costa foi o primeiro réu a fechar um acordo de delação na Lava Jato, em agosto de 2014, e em troca de uma pena mais leve de prisão revelou toda a extensão do esquema bilionário de superfaturamento e pagamento de propinas na Petrobras, entregando quem pagava a propina, os operadores e o envolvimento de partidos políticos.
Ele devolveu US$ 25,8 milhões que recebera de propina em paraísos fiscais (Suíça e ilhas Cayman) e R$ 10 milhões em dinheiro e bens que comprara com recursos ilícitos. Leia mais.

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