A mágoa de Neivaldo Cruz ou mais sobre o futebol cítrico

Neivaldo Cruz

Hoje no Canal Maringá Esportes, na Rádio São Francisco, Neivaldo Cruz começou a abrir o coração.
Fundador e primeiro presidente da Sociedade Esportiva Alvorada Club, Neivaldo não esconde a mágoa por ter sido descartado pela família Regini, que comanda o clube, mais conhecido pelo nome fantasia de Maringá Futebol Clube.

Treinador de base há muitos anos, Neivaldo tem ligação com o ex-vereador Zebrão, está fora do Maringá FC desde 2015 e considera que foi “jogado às traças”. Na entrevista, ele lembra que sempre foi o faz-tudo no Maringá FC, tendo inclusive plantado a grama do centro de treinamentos.
O CT, por sinal, chamado de Vale da Zebra, é um capítulo à parte. Como o blog divulgou em abril de 2015, o terreno de 18.151,11 metros quadrados, no Jardim Tóquio, assim como o campo do Jardim Alvorada, na avenida Franklin Roosevelt, de 26.175,00 metros quadrados, foram cedidos – por tempo indeterminado – pelo então prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) ao Clube Atlético Alvorada, que é presidido por… Neivaldo Cruz. À época, vereadores nem o Ministério Público mostraram interesse no assunto. O CAA teve seu registro de utilidade pública aprovado em tempo recorde na câmara municipal para poder receber ‘por tempo indeterminado’ os terrenos públicos.
Ou seja, de direito o centro de treinamento do Maringá FC é de responsabilidade de Neivaldo, que hoje está fora do clube. Se quisesse, ele poderia promover o despejo do Maringá FC do local.
Neivaldo fala na entrevista que recentemente foi recebido pelo presidente do Maringá FC, João Regini, e não pode sequer entrar no clube – foi recebido no portão. Ele pretende iniciar um novo projeto na formação de jogadores de base.

Neivaldo
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