Presente de grego e império romano?

cavalo de troia

Esta nota publicada na coluna do Verdelírio (“Um ex-integrante da administração municipal disse ontem: “Maringá ganhou um presente de grego que administra de forma romana”) me fez pensar: Quem teria dito?

Presente de grego significa o recebimento de algum presente ou dádiva que traz prejuízo ou não acontece beneficamente, como era para ser. Surgiu a partir da famosa Guerra de Troia. Nessa guerra, um cavalo de madeira foi deixado junto aos muros de Troia pelos gregos, supostamente como um presente. Os troianos levaram o cavalo para dentro de seus muros, acreditando que suposto presente era uma rendição dos gregos. No entanto, dentro do cavalo se encontravam vários soldados gregos. Durante a noite e após os troianos terem se embebedado e a maioria já estar dormindo, os gregos abriram os portões para que todo o exército entrasse e destruísse a cidade completamente. Daí a expressão “presente de grego”. Diz-se de uma dádiva ou benefício que no final de contas prova trazer apenas malefício ou no mínimo inconveniência.’
E os doze anos anteriores, como esse ex-integrante classificaria? Teria sido uma ‘dádiva de Deus’? O estilo não era mais parecido com o império romano, até no nome do ex-prefeito, Silvio Barros II? Quem seria o integrante, penso mais uma vez? Meu faro investigativo chegou a um nome que, no ambiente de trabalho, teve alguns problemas. Foi crítico dos Barros, mas milagrosamente aderiu. Seria formado em direito e administração, mas dizem que não tem inscrição na OAB. Seria do PMDB, amigo de Grillo e John.
Akino Maringá, colaborador

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