Silvio Barros II não comparece à audiência de ação que ajuizou contra Ulisses e mais quatro

ação

O ex-prefeito Silvio Barros II (PP) não compareceu hoje à 66ª Zona Eleitoral para participar da primeira audiência da ação de investigação judicial eleitoral que ingressou contra o hoje prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), em 24 de outubro do ano passado, pouco antes do segundo turno da eleição municipal.

O vice-prefeito Edson Scabora, o empresário Luiz Pereira da Silva, da Jovem Pan, e os jornalistas Agnaldo Vieira e Angelo Rigon (também conhecido como sendo eu), que também são alvo da Aije, compareceram.
O advogado José Buzato abriu mão da coleta de provas orais, e agora a decisão caberá ao juiz Alexandre Kozechen. O ex-prefeito e a comissão provisória do Partido da República de Maringá pedem a cassação do diploma do prefeito e vice e a decretação de inelegibilidade dos demais.
A ação, que na inicial repete duas vezes o nome deste modesto blogueiro e qualifica Ulisses Maia de “jornalista”, tem mais de 500 páginas e leva as assinaturas de Jonnatas Rodrigo de Medeiros Tofaneto e de Daniel Romaniuk Pinheiro Lima, ex-procurador-geral da administração anterior e hoje assessor do ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Como aconteceu em 2012, com Carlos Roberto Pupin, o núcleo jurídico do grupo político que mandou em Maringá nos últimos 12 anos fechou a campanha eleitoral com uma Aije, reunindo um apanhado de publicações e comentários feitos durante o período eleitoral pelos seus críticos. Uma das justificativas para tentar intimidar os que têm opinião divergente foram os gastos com campanhas de cidadania feitos pela Câmara de Maringá durante o período em que Maia foi o presidente. A ação não cita campanhas feitas em outras gestões, como as de Mário Hossokawa, e anexou uma “denúncia” protocolizada na Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público. É uma pena que o MP e o Judiciário tenham que dispender tempo, dinheiro e trabalho por conta deste tipo de coisa, que só acontece em época de campanha eleitoral.
Só para lembrar, a última administração do PP gastou em média R$ 27 mil por dia com propaganda. Legais, os gastos das campanhas de cidadania do Legislativo são irrisórios perto da gastança feita pelo denunciante, durante suas duas gestões como prefeito.

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