Tempos de diálogo e bom senso

Boulevard

A reunião com empresários e moradores da avenida Colombo, agora à noite no Auditório Hélio Moreira, foi revelador.
Ficou claro, mais uma vez, que as últimas administrações de Maringá nunca se preocuparam em ouvir a população. Revolta geral com a lei assinada por Pupin numa das interinidades de 2012, na administração Silvio Barros II.

A restrição a diversas atividades ao longo da avenida Colombo tem gerado confusão e prejuízo para muita gente. A próxima reunião deverá definir a mudança na legislação; estava presente a maioria dos vereadores da cidade, o que garante que o que for definido pela maioria será respeitado.
Além dos lamentos e desaprovação total à lei da época do PP, teve bom humor. O engenheiro Pedro Vier lembrou que a legislação permite na avenida Colombo atividades comerciais como as de antiquário, galerias de arte e, vejam só, de videolocadoras. Ele se perguntou se Pupin seria sócio numa videolocadora naquele local, despertando risos na plateia.
Antes dele, um comerciante reclamou que na Colombo existe não boulevard, mas um ponto de prostituição. “Perto da Setrans?”, perguntou o prefeito Ulisses Maia. “Ah, você conhece lá?”, respondeu o comerciante, provocando risadas gerais. “Como prefeito, tenho que conhecer toda a cidade”, retrucou Ulisses, no que foi aplaudido.
O prefeito mereceu os aplausos pelo menos outra vez na reunião, quando um representante da Acim pediu uma salva de palmas após elogiar a sensibilidade da administração com a iniciativa de discutir o assunto com os mais interessados, ou seja, quem trabalha e mora naquela região. Ulisses repetiu então que Maringá vive novos tempos, de diálogo e de bom senso.
PS – Ao final da reunião, o prefeito disse: “Vamos salvar a Colombo” (leia mais).

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