Inquérito contra Durval Amaral

A Procuradoria-Geral da República recebeu autorização para abrir inquérito contra o presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Durval Amaral, informa a Folha de Londrina. Ele foi citado durante as investigações da Operação Quadro Negro, que apurou o pagamento de construção e ampliação de escolas estaduais paranaenses sem que as obras fossem concluídas. A autorização foi concedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Herman Benjamin.

A Operação Quadro Negro, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço especializado do Ministério Público que atua contra a corrupção, investiga o possível desvio de R$ 18 milhões da Secretaria Estadual de Educação. No esquema, a construtora Valor receberia por obras que deveriam ser realizadas em escolas, mas que não eram entregues. Parte dos valores seriam pagos em propina.
O nome de Amaral é citado pela advogada da construtora, Úrsula Ramos, junto a de pelo menos três deputados estaduais – entre eles, seu filho, Tiago Amaral (PSB), que teria sua campanha eleitoral reforçada com os recursos desviados, segundo as declarações de Úrsula. Por terem foro privilegiado, eles não poderiam ser investigados pelo MP do Paraná. No caso de Amaral, a PGR identificou que há motivos para apurar algum envolvimento. Leia mais.

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