O traidor

JSR

Neste dia dedicado a Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira, não podemos esquecer de Joaquim Silvério dos Reis, que foi o traidor do movimento.

Eis um pouco da sua história, segundo a Wikpédia: ‘Joaquim Silvério dos Reis era Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar de Borda do Campo, contratador de entradas, fazendeiro e proprietário de minas, mas, devido aos altos impostos cobrados pela Coroa Portuguesa, estava falido. Foi por esse motivo que Francisco Antônio de Oliveira Lopes convidou-o a participar da Inconfidência Mineira – a mesma motivação da maioria dos envolvidos. Sua participação no movimento é recheada de controvérsias e mistérios. A princípio, Joaquim Silvério dos Reis aceitou mas, diante da possibilidade de ter suas dívidas perdoadas pela Coroa, resolveu delatar os inconfidentes. Sua ideia de ganho não teria alcançado plenamente sucesso. Permaneceu preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, entre maio de 1789 e janeiro de 1790 e apenas após muita luta, obteve uma pensão de duzentos mil réis. Não há comprovação de que teria ganho recompensa em ouro; o cancelamento de seu débito; o cargo público de tesoureiro da bula de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro; uma mansão como morada; pensão vitalícia; título de fidalgo da Casa Real; fardão de gala e hábito da Ordem de Cristo; além de ter sido recebido pelo príncipe regente Dom João em Lisboa.’
Meu comentário (Akino): Será que temos exemplo na política maringaense de ‘verdadeiros Silvérios dos Reis’? Há quem diga que sim, e muito recentemente. Faço esta postagem para reflexão de todos nós, dentro da proposta de viagem pelo interior. Pode ser que Silvério dos Reis tenha razão, e se considerou enganado e por isso mudou de lado.
Akino Maringá, colaborador

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