Em nota, Acim diz ser contra a paralisação de sexta-feira

A Associação Comercial e Empresarial de Maringá divulgou nota informando que não apoiará a paralisação das atividades na próxima sexta-feira, 28.
A paralisação está sendo conclamada por centrais e sindicatos de trabalhadores contrários às reformas trabalhista e previdenciária; em Maringá, tem o apoio da Igreja Católica.

A entidade considera manifestações populares democráticas e necessárias, por isso respeita a manifestação, mas não é favorável à paralisação num momento difícil da economia brasileira. “Manifestações não precisam causar paralisações de um dia inteiro de trabalho, nem prejuízos aos negócios. Atualmente, no Brasil, há mais de 13 milhões de desempregados (número recorde desde o início da série histórica), fechamento de milhares de empresas e os dois últimos anos foram de encolhimento da economia brasileira.
A paralisação acontece em um período em que em menos de 20 dias há três feriados, o que já causa redução da atividade econômica. Segundo estimativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), cada dia útil não trabalhado pode causar perdas de mais de R$ 11 milhões à economia de Maringá. Apenas na cidade estima-se que há mais de 14 mil pessoas economicamente ativas desempregadas (desconsiderando o crescimento populacional de 2017).
A Acim externa seu posicionamento favorável à modernização da legislação trabalhista, acompanhando as mudanças da relação entre capital e trabalho”, diz a nota.

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