É pacífico…

Câmara de Maringá

… o entendimento. Ouço e leio muita esta expressão em julgamentos, sentenças, acórdãos e outras manifestações no Judiciário, para dizer, por exemplo: ‘é pacífico o entendimento nos tribunais superiores’ ou é pacífico na jurisprudência. Como sou um apaixonado pela interpretação de textos, pincei no Regimento Interno da Câmara de Maringá, no artigo 134 (…) V, o seguinte: ‘Nenhum Vereador poderá se referir a seus pares e, de modo geral, a qualquer cidadão ou autoridade de modo descortês ou injurioso’.

O que diriam os juristas? Podemos dizer que é pacífico o entendimento, que nenhum vereador pode chamar o colega ou qualquer outro cidadão de mentiroso, covarde e usar outras palavras que caracterizem injúria? A mim parece claro, portanto é preciso tomar muito cuidado com as palavras para não caracterizar quebra de decoro. Dizer que blogosfera é esgotofera, seria, no mínimo, como diria Sandra Anenberg, uma deselegância.
Mas falando é pacífico, lembro de paciência e que aguardo pacientemente, pacificamente, o contato para remarcação.
Akino Maringá, colaborador

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